sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Negras que fizeram e fazem a diferença no Mundo

Angela Davis
Angela Yvonne Davis foi uma filósofa estadunidense que nasceu em 1944 se tornou ‘famosa’ mundialmente a década de 1970 por ser uma militante do “Panteras Negras”, onde lutou contra a discriminação social e racial nos Estados Unidos. Ela ainda protagonizou um dos mais polêmicos julgamentos criminais da história americana. Davis foi a terceira mulher a integrar a lista dos dez fugitivos mais procurados do FBI. Ela chegou a ser presa, mas seu julgamento durou dezoito meses, levando a tona debates sobre a condição negra na sociedade americana. 

Lélia Gonzales
Uma das fundadoras do Movimento Negro Unificado (MNU), do Instituto de Pesquisas das Culturas Negras do Rio de Janeiro (IPCN-RJ), do Nzinga Coletivo de Mulheres Negras, do Olodum, em Salvador. A penúltima de 18 irmãos e filha de a mãe indígena, participou da primeira composição do Conselho Nacional dos Direitos da Mulher (CNDM), de 1985 a 1989. Lélia foi autora do livro “Festas Populares no Brasil”, premiado na Feira de Frankfurt. Nos seus últimos dias de vida, quando tinha apenas 59 anos, a antropóloga mineira foi eleita chefe do Departamento de Sociologia, da Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio de Janeiro.


Edialeda Salgado
Foi a primeira mulher negra a ocupar uma secretaria de Estado no Brasil. Figura determinante no movimento de conquistas das mulheres negras, a médica ginecologista organizou o I Congresso de Mulheres Negras das Américas realizado no Equador no ano de 1984. A ativista que fez parte do Gabinete Civil do presidente João Goulart, morreu em janeiro de 2010, vítima de infarto.

Luislinda Valois
A filha de uma lavadeira e de um motorneiro de bonde se tornou, em 1984, a primeira juíza negra do Brasil, e ainda proferiu a primeira sentença contra racismo no país. Nove anos depois, saiu em defesa da empregada doméstica Aíla de Jesus, que foi acusada injustamente de furto por uma grande rede de supermercados. A sua cliente foi indenizada. Aos 67 anos, lançou o seu primeiro livro, “O negro no século XXI”.

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