Natural de Itaparica, Maria
Felipa foi uma mulher de muita coragem, de beleza por porte físico
exuberante, habilidade de capoeirista e trabalhadora marisqueira, muito querida
da pela população da Ilha de Itaparica, onde participou das lutas pela Independência
na Bahia.
Maria Felipa
comandou cerca de 40 mulheres num ato de ousadia e muito desembaraço, onde
queimaram 42 barcos da esquadra portuguesa, permitindo ao povo de Salvador a
supremacia nos embates e a definição da situação, com a vitória sobre as tropas
da dominação Portuguesa.
Em sua biografia destaca-se
também a lendária história de quando Maria Felipa usou galhos de Cansanção
para dar uma surra nos vigias portugueses Araújo Mendes e Guimarães
das Uvas.
Maira Felipa, ainda
que pouco conhecida, é estudada hoje em Faculdades e Universidades. Esta mulher
negra que lutou pela independência da Bahia ainda não foi devidamente
reconhecida na História da Independência da Bahia.
Atualmente, Maria Filipa
é considerada matriarca da Independência de Itaparica, devido a
seu ato de bravura contra os portugueses nas praias da Ilha. Seus feitos
heróicos foram mencionados, inicialmente, nos estudos do historiador Ubaldo
Osório Pimentel. Em 2007, a heroína entrou no circuito oficial das
comemorações do 2 de Julho, como uma das grandes homenageadas pela
Independência Baiana.


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